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Teste do pezinho ampliado detectará até 53 doenças

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Recentemente foi sancionada a Lei 14.154, que ampliará o número de doenças detectadas por meio do teste do pezinho realizado no Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, o exame diagnostica apenas 6 condições. O teste do pezinho ampliado passará a detectar 53 doenças. A Lei foi sancionada em 26 de maio de 2021, e as mudanças no exame ainda vão ser implementadas. O prazo para adequação é de até 365 dias após a publicação do texto. 

O que é o teste do pezinho?

O teste do pezinho é realizado entre o terceiro e o quinto dia de vida do bebê, a partir de uma amostra de sangue coletada do calcanhar do recém-nascido. O exame é rápido e tem a finalidade de diagnosticar e impedir o desenvolvimento de doenças genéticas ou metabólicas. Essas doenças podem levar à deficiência intelectual ou causar prejuízos à qualidade de vida da criança, por exemplo. 

O diagnóstico precoce dessas doenças é muito importante, já que elas geram complicações graves, como problemas cardíacos, ósseos e respiratórios. Além disso, também são investigadas limitações das articulações e déficit no desenvolvimento neurológico.  

Doenças detectadas pelo teste do pezinho 

Atualmente, o teste do pezinho detecta 6 doenças: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, síndromes falciformes, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase.  

Com a nova lei, o teste do pezinho ampliado passará a abranger 14 grupos de doenças. De acordo com o Governo Federal, a ampliação ocorrerá de forma escalonada e caberá ao Ministério da Saúde estabelecer os prazos para implementação de cada etapa do processo. 

Na primeira etapa da ampliação do teste está prevista a inclusão de doenças relacionadas ao excesso de fenilalanina, patologias relacionadas à hemoglobina e toxoplasmose congênita. 

Com a segunda etapa, serão detectados o nível elevado de galactose no sangue, aminoacidopatias, distúrbio do ciclo de ureia e distúrbios de betaoxidação de ácidos graxos. 

A terceira etapa inclui doenças que afetam o funcionamento celular. Na quarta etapa, serão englobados problemas genéticos no sistema imunológico. E, a partir da quinta etapa, será testada também a atrofia muscular espinhal.  

Estima-se que existam 13 milhões de pessoas no Brasil que têm alguma doença rara, sendo 75% delas crianças. Com a ampliação do diagnóstico de enfermidades por meio do teste do pezinho, será possível detectar as doenças antes que elas se manifestem. 

O teste do pezinho é gratuito, oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e é obrigatório por lei em todo o território nacional. De acordo com o Ministério da Saúde, alguns municípios não permitem que a criança seja registrada em cartório se não tiver feito o Teste do Pezinho anteriormente. 

PRODUTO CADASTRADO NA ANVISA SOB Nº 80584310007