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Teste do pezinho: entenda a importância do exame

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Aquela tradicional picadinha no pezinho do bebê nos primeiros dias de vida é muito importante para detectar precocemente algumas doenças sérias, que podem afetar o seu desenvolvimento. O Teste do Pezinho é tão significativo que inclusive tem data comemorativa, é lembrado em 6 de junho. O Dia Nacional do Teste de Pezinho foi instituído pelo Ministério da Saúde.

De acordo com a Revista Crescer, o teste foi trazido para o Brasil pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, a Apae, em 1976, e é um exame de triagem neonatal obrigatório e gratuito no país desde 1992. A versão básica do teste, oferecida na rede pública de saúde de todo o país, detecta seis doenças: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, fibrose cística, anemia falciforme, hiperplasia adrenal congênita e a deficiência de biotinidase (doenças que afetam o sangue). As duas últimas da lista foram incorporadas ao teste em novembro de 2013.

“Na rede privada, a maioria das maternidades oferece o teste ampliado, que na versão conhecida como ‘Mais’ diagnostica mais quatro doenças, além das mencionadas na versão básica: deficiência de G-6-PD, galactosemia, leucinose e toxoplasmose congênita. Há ainda o teste ‘Super’, que é capaz de detectar até 48 patologias”, de acordo com a Revista.

O teste deve ser feito após as primeiras 48 horas do bebê e até o 5º dia de vida. “Esse período de dois dias antes do exame é essencial para que o funcionamento do organismo do bebê se estabeleça e seja possível detectar as doenças, principalmente a fenilcetonúria, que é diagnosticada após o bebê fazer a digestão do leite materno ou da fórmula infantil”, explica a neonatologista Graziela Lopes del Bem, do Hospital e Maternidade Rede D’Or São Luiz (SP). “Prematuros devem voltar ao hospital após 30 dias para uma nova etapa de exames”, diz Renato Kfouri, neonatologista e presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM).

Como é feito?

Uma amostra de sangue do calcanhar do bebê é retirada e enviada para análise. De acordo com Tânia Bachega, endocrinologista membro do Departamento de Adrenal e Hipertensão da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, a coleta acontece nessa região devido ao grande fluxo sanguíneo que existe ali. Depois da coleta, o sangue é colocado em um papel tipo mata-borrão e encaminhado ao laboratório.

Se for detectada alguma alteração, uma nova coleta deverá ser solicitada para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento.

Na edição de junho deste ano, a Revista Abril explicou sobre as doenças detectadas com o teste. Confira:

– Fenilcetonúria: causada pela ausência ou diminuição da atividade de uma enzima que quebra a fenilalanina em tirosina, o que pode levar a um quadro clínico de deficiência intelectual;

– Hipotireodismo congênito: decorrente da falta ou produção insuficiente de hormônios da tireoide que são essenciais para o desenvolvimento neurológico;

– Deficiência de biotinidase: impede que a vitamina biotina, presente nos alimentos, seja aproveitada pelo organismo, o que interfere no desenvolvimento intelectual da criança;

– Fibrose cística: doença crônica que atinge os pulmões, pâncreas e o sistema digestivo e causa secreções pulmonares e má absorção intestinal;

– Anemia falciforme: causada por uma alteração na estrutura da molécula de hemoglobina que compromete o transporte de oxigênio, provocando graves prejuízos a diferentes tecidos e órgãos;

– Hiperplasia adrenal congênita: afeta o funcionamento das glândulas adrenais e pode influenciar no desenvolvimento sexual de meninos e meninas e na perda de sal.

Agora que você já sabe a importância do Teste do Pezinho, vamos cuidar dos nossos pequenos!

PRODUTO CADASTRADO NA ANVISA SOB Nº 80584310007