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Síndrome de Down e a luta pela inclusão

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Em 21 de março celebra-se o Dia Internacional da Síndrome de Down, data que ressalta a luta por direitos e inclusão. Estima-se que no Brasil existam 300 mil pessoas convivendo com essa alteração genética, de acordo com dados do IBGE de 2019. Apesar de ter sido diagnosticada pela primeira vez há 150 anos, ainda há muito preconceito contra os portadores da Síndrome de Down. Por isso, ainda hoje, a maior luta deles e de suas famílias é pela inclusão.

Alteração genética

A Síndrome de Down é uma alteração genética, também conhecida como trissomia 21. Em cada célula do nosso organismo existem 46 cromossomos, divididos em 23 pares. Nos portadores de Síndrome de Down, é identificada a presença de um cromossomo a mais, ligado ao par 21. Daí a origem do nome.

Essa condição está presente na espécie humana desde sua origem, mas só foi descrita como tal há aproximadamente 150 anos. Em 1866, o médico britânico John Langdon Down se referiu a ela pela primeira vez como um quadro clínico com identidade própria. Desde então, avançamos cada vez mais no que sabemos sobre a doença, ainda que, até hoje, existam mecanismos íntimos a descobrir.

Em 1958, o francês Jérôme Lejeune e a inglesa Pat Jacobs descobriram a origem cromossômica da Síndrome, que passou a ser considerada genética. No mundo, a incidência estimada de casos de Síndrome de Down é de 1 em cada 1 mil nascidos vivos. Já no Brasil, essa ocorrência é de 1 caso em cada 700 nascimentos.

Inclusão das Pessoas com Deficiência

Em primeiro lugar, é importante lembrar que a Síndrome de Down não é uma doença, e sim, uma condição inerente à pessoa. Por isso, não se deve falar em tratamento ou cura. Por isso, o Dia Internacional da Síndrome de Down traz reflexões importantes.

A principal delas é sobre a inclusão das Pessoas com Deficiência (PCDs) nas escolas, no mercado de trabalho e nas relações sociais. Dados do Ministério da Educação (MEC) revelam que houve um crescimento expressivo nas matrículas de alunos PCDs na educação básica regular. Isso quer dizer que mais crianças com necessidades especiais estão estudando em turmas onde há, também, crianças sem deficiência. Ainda segundo o MEC, o percentual de inclusão nas classes comuns de escolas públicas é de 93%.

Além disso, o número de professores com formação em educação especial também cresceu. Em 2003, eram 3.691 docentes com esse tipo de especialização. Já em 2014, o número chegou a 97.459. Isso mostra um maior interesse dos profissionais da educação pela área, além de uma conscientização com relação à importância da inclusão desses alunos em turmas regulares.

Nesse Dia Internacional da Síndrome de Down, queremos lembrar a importância de falar sobre inclusão para os pequenos desde cedo. É fundamental explicar que todos somos iguais e temos os direitos. A nossa responsabilidade é ensinar às crianças, desde cedo, que é preciso incluir, respeitar e amar o próximo! Assim, os preconceitos com a Síndrome de Down ou qualquer outra deficiência irão diminuir cada vez mais.

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