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Dia Nacional de Luta da PcD: falando sobre inclusão com os pequenos

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Em 21 de setembro é celebrado o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência (PcD). A data foi criada com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da inclusão. Da falta de acessibilidade ao preconceito, todos os dias as PcDs se deparam com obstáculos que dificultam o dia a dia, mas como tratar destes assuntos com as crianças? Confira dicas abaixo!

Dados

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de um bilhão de pessoas tem algum tipo de deficiência no mundo e, uma em cada dez, é criança. No Brasil, 45,6 milhões de pessoas possuem alguma deficiência. Destas, 7,5% são crianças de até 14 anos de idade, segundo o último censo do IBGE, de 2010, ou seja, cerca de 3,5 milhões de crianças.

Falta de acessibilidade

Da rampa para o cadeirante a falta do sensor no semáforo para a pessoa com deficiência visual. Não são poucos os obstáculos enfrentados no dia a dia. Muitos deles são a causa de muitas PcDs não saírem de casa. Às vezes no deslocamento, já começa a luta. Muitas cidades não possuem todos os ônibus adaptados, e a longa espera faz com que se deixe para depois aquela voltinha no Centro, por exemplo. Imagine uma mãe que vai às compras com o filho cadeirante e gostou de uma blusa que viu na vitrine, mas na hora que entrar na loja, precisa que a ajudem com a cadeira, pois não há uma rampa acessível. Às vezes nem adentra no estabelecimento. O dinheiro dessa mãe entra na loja, mas ela e o filho não.

Educação

E os problemas não param por aí, volta e meia a mídia traz à tona casos de escolas que não aceitaram crianças com deficiência, seja por falta de estrutura ou por puro preconceito. A falta de um professor de Língua Brasileira de Sinais (Libras) ou que saiba Braille, banheiro que não é adaptado, mesas altas demais. São várias as barreiras, e muitas poderiam ser resolvidas com boa vontade, conhecimento e atitude.

Falando sobre inclusão com os filhos

Mas como tratar desse assunto com as crianças? Como explicar que ela é diferente de alguns colegas, mas que tem os mesmos direitos que elas? A editora norte americana Ellen Seidman é mãe de Max, um menino de 15 anos com paralisia cerebral. No seu blog Love That Max, ela dá algumas dicas para ensinar aos filhos sobre inclusão social:

– Quando o seu filho começar a questionar por que uma pessoa fala diferente, anda diferente ou tem uma cor diferente da dele, explique que cada pessoa é única, mas que por dentro somos todos iguais. Ensine também as crianças com deficiência são mais parecidas com eles do que diferentes, que gostam de brincar, comer coisas gostosas, precisam estudar, etc.

– Ensine o seu filho a não sentir pena de outras crianças ou pessoas com algum tipo de deficiência, e sim a respeitá-las e tratá-las bem;

– Mostre para ele que há várias maneiras de se expressar e que algumas pessoas podem se comunicar de formas diferentes da dele, mas que mesmo assim, são capazes de entender e sentir;

– Estimule que seu pequeno faça amizade com crianças com deficiências. Isso é importante não só para a inclusão da criança com deficiência, mas também para o próprio desenvolvimento dele;

– Algumas crianças especiais têm medo ou vergonha de se aproximar dos outros. Incentive o seu filho a dizer “oi” e incluí-los nas brincadeiras.

Pequenas atitudes podem fazer toda a diferença. Além é claro da empatia, a capacidade de se colocar no lugar do outro. Essa talvez seja a chave para um mundo mais inclusivo e quem sabe é isso que ainda falta no coração da sociedade. Reflita!

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