fbpx

Blog

Saiba por que a convivência com pets diminui o risco de alergias alimentares nos pequenos

Compartilhe este conteúdo:

Você sabia que recém-nascidos que convivem com cães e gatos têm menor probabilidade de desenvolver alergias alimentares? Isso mesmo! Esse é o resultado de uma pesquisa realizada no Japão, com mais 65 mil crianças de até 3 anos.

E pensar que tem gente que ainda indica que a grávida se “livre” dos pets logo que a chegada de um bebê é anunciada, não é mesmo? O nascimento de um bebê muda a rotina da casa, isso é inegável. No entanto, jamais deixe de lado seu amigo pet com a chegada do novo morador do lar. Essa relação pode dar mais certo do que você imagina e a ciência comprova, mais uma vez.

Pesquisa científica

De acordo com o estudo japonês, publicado na revista científica Plos One, a exposição à esses animais durante o período fetal ou nos primeiros meses de vida reduziu as chances das crianças desenvolverem alergias alimentares no futuro em 14%.

Os benefícios observados foram ainda maiores quando os pets foram mantidos dentro de casa e o convívio aconteceu com o bebê ainda na barriga da mãe e após o nascimento.

O pediatra Hisao Okabe, da Fukushima Medical University, e um dos responsáveis pelo estudo, analisou, em conjunto com os demais pesquisadores, a conexão dos animais com as alergias alimentares como um todo, mas também com alergias específicas.

Conforme o estudo, o contato com cães reduziu o risco de alergia a ovo, leite e castanhas, enquanto conviver com gatos reduziu as chances de alergia a ovo, trigo e soja. No entanto, não houve nenhuma relação significativa entre as alergias alimentares e o contato com outros pets, como tartarugas, hamsters ou pássaros.

Por que isso acontece?

O contato com cães e gatos contribui para o sistema imunológico, sendo um dos fatores possíveis para que a criança desenvolva menos ou não desenvolva alergias alimentares, segundo a pediatra Lucila Camargo Lopes de Oliveira, coordenadora do Departamento Científico de Alergia Alimentar da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai).

Em entrevista ao Portal Crescer ela explica que o contato com os micro-organismos presentes nos pets ajudaria na regulação imunológica. “Enquanto condições de muita limpeza, quer seja por não ter pets, nascer de cesariana (sem contato com micro-organismos do canal vaginal), ou uso indiscriminado de antibióticos, por exemplo, favoreceriam o desenvolvimento de alergias”.

Outros benefícios da relação bebê e pet

Lembrando que os benefícios entre essa relação de bebê e animais de estimação não param por aí. Crianças que convivem com animais de estimação costumam expressar afetividade mais facilmente e aprendem mais sobre regras de convívio, respeito e a importância de cuidar do outro.

“As crianças desenvolvem mais rápido as noções de companheirismo e responsabilidade com aqueles que dela dependem. Com o bichinho, elas aprendem a respeitar os horários de alimentação, passeios, necessidades fisiológicas como sono, urinar e defecar”, explicou a psicóloga Mara Lúcia Madureira, em entrevista ao G1.

Além disso, a convivência com os amigos de quatro patas também auxilia na prevenção de doenças, como resfriados, problemas estomacais e até dores de cabeça. “Isso acontece porque os níveis de imunoglobulina A (anticorpo presente nas mucosas que evita a proliferação viral ou bacteriana), aumentam quando em contato com os animais e fortalecem o sistema imunológico”, ressalta a psicóloga Marina Junqueira Zampieri, também em entrevista ao G1.

Com tantos benefícios, que tal adotar um cachorro ou um gato para fazer parte da sua família?

PRODUTO CADASTRADO NA ANVISA SOB Nº 80584310007