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Osteoporose Infantil: doença pode se manifestar já na infância

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O Dia Mundial de Alerta para Osteoporose é lembrado em 20 de outubro. A data traz à tona quesitos como diagnóstico, tratamento e prevenção, mas você sabia que a doença também pode afetar as crianças? Saiba mais sobre a Osteoporose Infantil, forma incomum de manifestação da doença mas que diminui a qualidade de vida das crianças.

A osteoporose é a perda de massa óssea, isto é, a diminuição da densidade do osso, e ocorre devido a vários fatores. Dependendo do nível desta diminuição, o osso pode ficar mais fraco e suscetível a fratura. Geralmente, por ser uma doença silenciosa, a osteoporose só é descoberta quando ocorre a fratura, o que já é considerado um quadro grave. 

Causas da osteoporose na infância

Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, a doença pode ser primária (quando não há uma causa evidente de perda de densidade óssea) e secundária (quando é decorrente de doenças gastrintestinais, reumáticas, renais, pulmonares, endócrinas, alergia ao leite de vaca, intolerância à lactose, uso de certos medicamentos e imobilização prolongada).

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) explica que é cada vez maior o número de casos de osteoporose diagnosticados na população pediátrica, principalmente em função do aumento da sobrevida de pacientes com doenças crônicas, que desenvolvem uma mineralização óssea deficiente. A SBP ainda alerta que, como mais de 90% da massa óssea é adquirida nas primeiras duas décadas de vida, com pico entre 20 a 30 anos, é essencial que os pediatras reconheçam esse problema precocemente.

Sintomas

A osteoporose é assintomática, mas os pais devem ficar atentos às fraturas, algo raro na infância. Além disso, queixas de dor são geralmente associadas a fraturas, mas podem indicar uma manifestação da forma primária da doença.

Conforme a Sociedade de Reumatologia, outros fatores que podem ser considerados suspeitas para a doença são: baixa ingestão de cálcio, fraturas de repetição, histórico familiar de osteoporose, alteração na radiografia e fatores de risco como presença de doenças crônicas e uso de medicamentos que baixam a densidade óssea, como os corticoides.

Tratamento e qualidade de vida

Segundo artigo publicado no Jornal de Pediatria por integrantes da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), o tratamento inicial da osteoporose deve ser feito por meio da suplementação de cálcio e vitamina D. Além disso, outras medidas que devem integrar o tratamento são eliminação de fatores de risco como café e sedentarismo; maior exposição ao sol; e exercícios físicos. Alimentos ricos em cálcio também devem fazer parte da alimentação da criança, tais como espinafre, couve e frutas cítricas.

Lembrando que o diagnóstico da osteoporose infantil deve ser constatado por um especialista, após avaliação clínica (consulta) e exames específicos. Além disso, uma alimentação saudável aliada a exercícios físicos serve tanto para prevenção como para o tratamento da doença.

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