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O que fazer quando a criança cai e bate a cabeça?

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Qual mãe ou pai não ficam desesperados quando o filho cai e bate a cabeça, não é mesmo? Essa é uma situação que pode ocorrer quando as crianças começam a dar os pequenos passos e escalar móveis como o sofá e a cama, por exemplo. Na maioria das vezes, o acidente não é grave, resultando apenas em um “galo” na cabeça da criança, porém, os familiares ficam preocupados com a situação e podem se desesperar. Mas é preciso manter a calma para conseguir atender a criança se algum acidente doméstico vier acontecer.  

“É importante lembrarmos que o cérebro é protegido para batidas e para pequenos impactos. A preocupação surge quando, por algum motivo, os mecanismos de proteção dele (as meninges, o líquor e a estrutura óssea) falham e aí o trauma o atinge, podendo levar a algum tipo de lesão cerebral”, explica Christiane Cobas, neurologista do Hospital Sírio-Libanês, em entrevista à Revista Bebê

Mas o que fazer em caso de tombo? 

Se não houver corte ou sangramento na cabeça, o ideal é colocar uma compressa de gelo no local da batida. É importante, porém, tomar cuidado para não queimar a pele da criança devido ao frio em excesso, já que ela é mais sensível do que a dos adultos. Por isso, enrole a compressa em uma toalha antes de colocar sobre o machucado. 

De acordo com a neurologista Christiane Cobas, a compressão vai ajudar interromper o sangramento dos vasinhos que foram rompidos no impacto e na formação do “galo”. E se ele surgir, não se preocupe. “Isso é um hematoma normal, uma colisão de sangue que depois vai escorrer”, explica a médica.  

Preste atenção 

De acordo com especialistas, os indícios que o trauma foi grave não aparecem imediatamente. Por isso, a importância de ficar observando os sinais da crianças nas próximas 48 horas após a queda para qualquer sinal de consequência neurológica como:  

– Perda ou alteração do estado de consciência (verifique se o pequeno está acordado e respondendo aos estímulos esperados para a idade); 

– Crises convulsivas; 

– Sonolência excessiva; 

– Vômitos frequentes; 

– Qualquer mudança na resposta motora (veja se a criança está mexendo os braços, as pernas e os olhos normalmente). 

Além disso, não é preciso impedir que o pequeno durma após a queda, mas se deve prestar atenção em sinais de mudança do comportamento deste sono. “A criança pode sim pegar no sono, mas, se depois do trauma, ela ficou muito sonolenta e está querendo dormir direto, provavelmente é algum grau de inchaço, de edema cerebral, que está causando isso, e aí sim é preocupante”, esclarece Christiane.  

No entanto, se a família observar qualquer indício citado acima durante as horas de observação, é preciso levar a criança para uma avaliação médica. 

Você já passou por esse susto com o seu filho? Gostou das nossas dicas?

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