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Infância e seus reflexos na vida adulta

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O Dia das Crianças está chegando e, com ele, vem a correria de muitos pais em busca de presentes para os filhos. Porém, muitas vezes esquecemos que é durante a infância que começamos a construir nossa visão de mundo, das pessoas e de nós mesmos. E, no intuito de agradar os pequenos, podemos às vezes acabar nos esquecendo dos reais valores que devemos ensinar a eles. Aqueles que não têm preço e que irão moldar os adultos que estão em construção. 

Impactos da infância na vida adulta

Durante a infância podem ocorrer fatos capazes de impactar negativamente a vida das pessoas para sempre. Esses acontecimentos podem ser desde abuso sexual, psicológico ou físico, até bullying, repreensões, falta de afeto, entre outros.  É importante lembrar que o trauma em si é causado pela forma como interpretamos os acontecimentos, e não pelo fato em si.

Também é importante ressaltar que os traumas, por exemplo, podem ser desenvolvidos em qualquer momento da vida, mas na infância podem causar mais danos ao psiquismo. Isso é o que afirmam os especialistas ouvidos nesta reportagem que entrevistou pediatras e psiquiatras. 

Nada de rótulos 

Além disso, muitos pais acabam rotulando os filhos com frases como “você é muito medroso!” e “tão pequeno e já é teimoso desse jeito!”, que podem interferir no desenvolvimento da criança, como lembra a psicóloga e psicopedagoga Elizabeth Monteiro. Ela é autora de “Criando Filhos em Tempos Difíceis” (Summus Editorial) e afirma que “é o adulto quem diz às crianças quem ela é e lhe dá o conceito de identidade”, explica.  

Para a psicóloga e psicopedagoga Carla Guth, quando a criança é rotulada, o seu potencial de experimentações é reduzido. “Rotular é muito fácil, porque é como se as coisas ficassem na sua caixinha certa, mas a criança não é só isso. As crianças precisam ser o que elas são, por inteiro”, reforça Ângela de Leão Bley, coordenadora do serviço de psicologia do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba (PR). 

O limite do repreender  

É comum que alguns pais, às vezes no intuito de superproteger o filho, acabem interferindo no desenvolvimento da criança, mesmo que sem intenção. Familiares que ditam frases como “sai da beira da piscina, se não você vai morrer afogado!” ou “se você quebrar esse copo vai apanhar!” são um exemplo disso. 

Que tal substituir essas frases por uma linguagem não violenta e explicar, sem ameaças, por que a ação que a criança está desenvolvendo pode machucá-la? 

Às vezes, falamos sem refletir sobre o sentimento que podemos gerar na criança com as palavras que foram ouvidas, mas é importante prestar mais atenção no discurso para não ser mal interpretado. 

E você, já refletiu sobre como está conduzindo a infância do seu filho e quais os reais valores que ele está recebendo? 

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