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Dia das Mães e o desafio de conciliar tarefas

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O Dia das Mães se aproxima e com ele um turbilhão de emoções, por mais uma data comemorada em meio à pandemia. Há mais de um ano fomos surpreendidos com recomendações para ficarmos o máximo possível em casa, fazer trabalho remoto e assistir aulas on-line. Para muitos, o momento propiciou mais tempo para si, como a prática de uma atividade física ou até mesmo para cursar a faculdade dos sonhos. Já para as mães, a história é um pouco diferente, e conciliar as tarefas em casa se tornou um verdadeiro desafio.

Mães e pandemia

Se tem um público que, em sua grande maioria, está sendo afetado pela pandemia, é o das mulheres que também são mães. Desde março de 2020, quando foi decretada a pandemia, elas se desdobram ainda mais para serem funcionárias, mães e donas de casa simultaneamente. Enquanto trabalham de casa, dividindo o seu espaço com o resto da família, elas atendem o chamado da criança que não consegue ir ao banheiro sozinha, têm seus intervalos interrompidos pela necessidade de acalmar o bebê que acordou do sono, ou tiveram de largar o trabalho para cuidar dos filhos.

É certo que as mães sempre foram vistas como polivalentes, e algumas mulheres realmente são. Mas no contexto que vivemos agora, não é legal romantizar uma mãe atarefada, que precisou fazer escolhas difíceis, ou que lida com vários papéis conflitantes ao longo de um mesmo dia, com adjetivos como “guerreira” e “batalhadora”. A palavra ideal é mesmo sobrecarregada.

Jornada exacerbada

Uma pesquisa da Escola de Negócios da PUC-RJ, publicada na última edição da Revista de Administração de Empresas (ERA) da FGV-SP, traz relatos de mulheres com diferentes carreiras que precisaram se adaptar às mudanças impostas pela pandemia. Foram entrevistadas 14 profissionais com carreiras consolidadas que trabalhavam de modo presencial e precisaram se adaptar ao home office. Neste estudo, 3 pesquisadoras investigaram de que forma os conflitos entre trabalho e família foram exacerbados durante a pandemia.

Entre os relatos, há mães que descreveram a falta de comprometimento do pai das crianças na divisão das tarefas, a dificuldade para se concentrar no trabalho e o aumento no consumo de álcool durante o isolamento, por exemplo.

Saúde de lado

Com tantos compromissos diários, a saúde das mães acaba ficando para depois, pois não conseguem conciliar as tarefas e cuidar de si. Vale lembrar que a exaustão física e mental e o sedentarismo podem levar ao adoecimento. Entre os acometimentos à saúde estão: estresse, depressão, hipertensão, ansiedade e transtornos de humor. Sem falar na falta dos exames de rotina, que precisam ser feitos regularmente para monitorar nossa saúde.

Empatia

Por tudo isto, neste Dia das Mães o melhor presente para elas é a empatia, já que muitas podem estar precisando da nossa ajuda. Você pode salvar o dia de uma mãe apenas se oferecendo para cuidar do bebê enquanto ela lava o cabelo ou pratica uma atividade física. Ou ainda, entregando uma comida congelada para o jantar, levando a criança para passear no parque, comprando algo que ela precise numa ida ao supermercado. Algumas estão tão sobrecarregadas, e acostumadas com isso, que esquecem de pedir ajuda. Isso não quer dizer, no entanto, que ela esteja conseguindo conciliar as tarefas ou que uma mãe jamais precise de folga.

No próximo domingo, valorize quem faz tudo por você e lembre-se que mães podem ser super-heroínas sim, mas precisam estar com a saúde mental e física em dia para salvar o mundo. Por isso, vista a capa do autocuidado!

Feliz Dia das Mães!

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