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A importância do pai no desenvolvimento dos filhos

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O papel do pai na criação e desenvolvimento das crianças vem se atualizando de acordo com o passar dos anos. Se antes o pai exercia a figura daquele homem que pagava as contas e a educação do filho ficava a cargo da mãe, hoje já não é mais assim – o pai exerce, ou deveria exercer, papel igual ao da mãe. Ele apenas não passa pelo processo físico de gestação e não amamenta, mas o filho foi concebido por ele e a mulher, sendo assim, a responsabilidade é de ambos.

A psicóloga Joana Valério, que também é membro efetivo da Ordem dos Psicólogos, em artigo publicado na internet, lembra que “desde a gestação, o pai tem um papel fundamental no acompanhamento e suporte emocional à mãe no que diz respeito à transmissão de segurança e tranquilidade, garantindo assim que a criança receba esses estímulos na barriga da mãe”.

Importância do pai para o desenvolvimento da criança

Ainda de acordo com a psicóloga, “a presença de uma figura paterna – que não precisa de ser necessariamente o pai biológico, mas alguém que exerça esta função no seio da família – é importante para a estruturação do psiquismo da criança, uma vez que a presença paterna é diferente e complementar à materna, na qual os dois assumem o papel de autoridade e dos afetos, contribuindo para uma maior flexibilidade mental e adaptativa da criança”.

Para Joana, o envolvimento da figura paterna, a sua participação ativa na vida da criança e a proximidade emocional com ela, condicionam o seu desenvolvimento intelectual, emocional e social, promovendo segurança, autoestima, resistência às frustrações e autonomia.

Benefícios da paternidade

Além disso, de acordo com pesquisa feita pela Academia Americana de Ciências (National Academy of Sciences, em inglês), homens que se tornam pais tendem a ficar menos agressivos e mais sensíveis. Já para a criança, a participação ativa do pai (ou do substituto dele) é essencial para seu desenvolvimento cognitivo e socioemocional.

Mas isso não significa que as mães não exerçam esse papel também. Normalmente mães e pais têm estilos distintos de comunicação e interação, além de papéis diferentes na educação dos filhos.

Segundo Edyleine Bellini Peroni Benczik, doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo (USP), “hoje em dia, os pais estão mais participativos e compartilhando vários aspectos da vida de suas crianças, tanto do ponto de vista emocional, social, quanto cognitivo. Mas ainda há muitos pais que não estão ocupando este lugar, seja por não desejarem ocupar ou por acreditarem que não podem”.

Neste Dia dos Pais, você que é pai, ou pensa em ser, reflita o quanto você tem se dedicado à sua figura paterna ou o quanto está proposto a fazer. Filho é amor, responsabilidade e esperança. A mãe e o pai devem criá-lo juntos, com direitos iguais, mesmo quando já não moram na mesma casa. Lembre-se que as suas atitudes também influenciarão o adulto – e o pai – que seu filho se tornará no futuro!

Feliz Dia dos Pais!

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