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A importância da vacinação infantil e as principais vacinas

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A expectativa da população mundial é uma vacina contra o coronavírus, para podermos retornar ao “normal”. No entanto, você já parou pra pensar na importância da vacinação infantil? Existem inúmeras doses que devemos receber ao longo da infância para ficarmos imunizados contra uma série de enfermidades virais e bacterianas.

O Ministério da Saúde reforça a importância da vacinação infantil, destacando como uma das principais medidas de prevenção a doenças. “É muito melhor e mais fácil prevenir uma doença do que tratá-la, e é isso que as vacinas fazem. Elas protegem o corpo humano contra os vírus e bactérias que provocam vários tipos de doenças graves, que podem afetar seriamente a saúde das pessoas e inclusive levá-las à morte”, alerta órgão na cartilha de vacinas.

Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), anualmente, de dois a três milhões de mortes são evitadas com a vacinação em todo o mundo. Por isso, a importância de estar com o cartão de vacinação em dia, ainda mais neste momento, em que prezamos por imunização contra doenças.

Você sabe quais são as vacinas que as crianças devem tomar? Continue conosco e saiba quais doses vão proteger seu filho, segundo a cartilha do Ministério da Saúde.

Vacina contra Tuberculose (BCG)

Todas as crianças devem receber logo após o nascimento, ainda na maternidade, a dose da BCG. Essa vacina protege contra as formas graves da tuberculose, uma doença contagiosa causada por uma bactéria que atinge principalmente os pulmões.

Se não tratada, a tuberculose pode provocar sérios problemas respiratórios, emagrecimento, fraqueza e até levar à morte. A doença é transmitida de pessoa a pessoa pelo ar, por meio de tosse, espirro ou fala. Os principais sintomas são: febre ao final do dia, tosse, fraqueza, cansaço e perda de peso.

Vacina contra a Poliomielite ou Paralisia Infantil (VOP)

Todas as crianças que têm entre dois meses e cinco anos de idade devem tomar a vacina contra a VOP, além de receber reforço aos quinze meses. Além disso, no Brasil, todas as crianças menores de cinco anos devem receber a vacina nos dias de Campanha Nacional de Vacinação, independentemente de já estarem com suas vacinas em dia. Essa dose protege contra a poliomielite ou paralisia infantil. A doença é contagiosa, provocada por um vírus e caracterizada por paralisia súbita, geralmente nas pernas. A transmissão ocorre pelo contato direto com pessoas ou com fezes de pessoas contaminadas, ou ainda ingestão de água e alimentos contaminados.

Vacina contra Difteria, Tétano e Coqueluche (Tríplice Viral)

Todas as crianças devem receber doses da Tríplice Viral aos dois, quatro e seis meses. A criança deverá receber ainda uma outra dose aos dez ou onze anos com a vacina dupla adulto (difteria e tétano). A vacina protege contra a difteria, o tétano, a coqueluche e a Haemophilus influenzae do tipo b, que causa um tipo de meningite. A difteria atinge as amídalas, a faringe, o nariz e a pele, onde provoca placas branco-acinzentadas. É transmitida por meio da tosse ou espirro da pessoa contaminada.

O tétano caracteriza-se por contrações e espasmos, dificuldade em engolir e rigidez no pescoço. A coqueluche, também conhecida como tosse comprida, é uma doença infecciosa que compromete o aparelho respiratório (traqueia e brônquios), e se caracteriza por ataques de tosse seca. É transmitida por tosse, espirro ou fala de uma pessoa contaminada. Haemophilus influenzae do tipo b é uma bactéria que causa um tipo de meningite (inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro), sinusite e pneumonia.

Vacina contra o Sarampo, Rubéola e Caxumba (Tríplice Viral – SRC)

Todas as crianças devem tomar a dose aos doze meses de idade e nos momentos em que ocorrerem as campanhas de seguimento para vacinação contra o sarampo. O sarampo é uma doença muito contagiosa, causada por um vírus que provoca febre alta, tosse, coriza e manchas avermelhadas pelo corpo. A rubéola é transmitida pelo contato direto com pessoas contaminadas. A caxumba é uma doença viral, caracterizada por febre e aumento de volume de uma ou mais glândulas parótidas e, às vezes, de glândulas sub-linguais e sub-mandibulares.

Vacina contra a Hepatite B

A primeira dose da vacina contra a Hepatite B deve ser recebida ainda na maternidade. A segunda dose é administrada com um mês de idade e a terceira dose com seis meses. A Hepatite B é uma doença causada por um vírus que provoca mal-estar, febre baixa, dor de cabeça, fadiga, dor abdominal, náuseas, vômitos e aversão a alguns alimentos. Além disso, o doente fica com a pele amarelada. A Hepatite B é grave, porque pode levar a uma infecção crônica no fígado e, na idade adulta, levar ao câncer de fígado.

Vacina contra a Febre Amarela

Todas as crianças, a partir dos seis meses de idade, em regiões onde há casos da doença em humanos, devem receber a vacina. Em regiões onde há circulação do vírus entre animais, mas não em humanos, a vacina deve ser dada aos nove meses de idade. As pessoas que pretenderem viajar para locais onde a febre amarela é endêmica também devem ser imunizadas.

A febre amarela é uma doença infecciosa, causada por um vírus que pode ser transmitido por vários tipos de mosquito. É uma doença grave, que se caracteriza por febre repentina, calafrios, dor de cabeça, náuseas e leva a sangramento no fígado, no cérebro e nos rins.

Como você pode ver, a importância da vacinação infantil vai muito além de ter a carteirinha atualizada. Imunizar as crianças é a melhor forma de prevenir várias enfermidades. Seu filho está com as vacinas em dia? Caso falte alguma dose, procure o posto de saúde mais próximo da sua casa e proteja-o. Prevenção é saúde!

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