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Saiba mais sobre os tipos de alopecia infantil

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Nos últimos dias muito tem se falado sobre a alopecia, condição autoimune que provoca a queda de pelos em grande quantidade em determinadas áreas do corpo. O assunto veio à tona após a aparição da atriz Jada Pinkett Smith na premiação do Oscar com os cabelos raspados, e a piada de mau gosto do comediante Chris Rock. Mas você sabia que essa condição também pode ocorrer desde a infância? Saiba mais sobre a alopecia infantil a seguir!

Principais tipos de alopecia 

Primeiramente, é bom lembrar que existem dois tipos principais de alopecia: cicatricial e inflamatória.  

A alopecia cicatricial pode ser provocada por doenças graves ou por determinados acidentes, em que há a perda do folículo piloso. Segundo a dermatologia Luciana Passoni, em entrevista à Revista Crescer, nesses casos não há como reverter o quadro. Ou seja, se a criança queimar o couro cabeludo, por exemplo, o folículo morre e não nascerá mais cabelo na região afetada. 

Já a alopecia inflamatória é caracterizada pela inflamação do folículo piloso. Para esses casos existem tratamentos disponíveis para se recuperar os fios perdidos.  

Mas conforme a dermatologista Luciana, a alopecia mais comum entre as crianças é a areata, que consiste em uma queda de cabelo mais localizada. “Pode ser em forma de uma moedinha de um real, deixando alguns buraquinhos no couro cabeludo”, frisa Luciana. A alopecia areata pode ser desencadeada após um quadro emocional, por alguma situação de estresse intenso, como a separação dos pais, bullying ou abuso, por exemplo.  

Tratamento 

É crucial que os familiares estejam atentos ao cabelo das crianças para identificar a condição o quanto antes. Caso observem que os fios têm caído em grande quantidade e/ou alguma falha no couro cabeludo dos filhos, é importante levar ao médico para uma avaliação. “A quantidade de cabelo que cai varia. Nós costumamos falar que é uma perda de 100 a 150 fios por dia”, informa a dermatologista Luciana. 

O médico irá avaliar e indicar o melhor tratamento, que pode ser realizado com anti-inflamatórios ou mesmo com a reposição de vitaminas ou uso de corticoide via oral. E a boa notícia é que, segundo a dermatologista, as crianças costumam responder muito bem ao tratamento. Ao longo de duas semanas, já é possível notar novos fios voltando a nascer, após os folículos desinflamarem. 

E você, já tinha ouvido falar sobre a alopecia infantil? Conta para a gente nos comentários! 

PRODUTO CADASTRADO NA ANVISA SOB Nº 80584310007