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A importância de familiarizar os filhos às tarefas de casa

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Brinquedos jogados por todos os cantos da casa, louça empilhada esperando para ser limpa, cama que está sempre desarrumada, o cachorro que espera desesperadamente para sair e fazer xixi. Todas essas tarefas deixam os pais ansiosos e aflitos no dia a dia, não é mesmo? E por que não colocar os filhos para ajudar nas atividades simples?

Estimular os pequenos desde cedo a terem compromisso com o lar em que vivem é de extrema importância e pode ser muito valioso no desenvolvimento para uma vida adulta mais autônoma.

Tarefas de acordo com a idade

A partir dos dois anos, a criança já é capaz de auxiliar nas atividades. Como por exemplo, guardar os brinquedos, tirar o prato da mesa, tirar a própria roupa e colocar a roupa suja no cesto.

Dos quatro anos em diante já pode arrumar a cama, ajudar a separar o lixo, guardar objetos simples da louça, ajudar a arrumar a mesa, regar plantar, colocar ração e água para os pets.

Dos seis aos oito anos já é possível lavar e guardar a louça, por e tirar a mesa, varrer, dobrar roupas, pendurar roupa no varal e guardar as compras.

Dos nove aos 11 anos a criança já pode preparar lanches rápidos, limpar móveis e armários, ajudar no preparo da comida, cuidar dos pets e ajudar na lista de compras.

Com a chegada da adolescência, a partir dos 12 anos, as tarefas podem incluir limpeza do banheiro, passar pano no chão, cuidar das plantas, cuidar dos irmãos mais novos, preparar pequenas refeições e por aí vai.

Todas essas tarefas, claro, com a supervisão de um adulto, principalmente nas primeiras vezes. Assim, a criança ficará mais segura daquilo que está fazendo.

Cada um tem seu tempo

É claro que as tarefas no início não vão ficar perfeitas. Primeiramente, os pais podem começar a fazer junto com os filhos, ensinando o exemplo e a maneira correta. Mas é muito importante estimular o começo dessas atividades e depois aperfeiçoá-las. Afinal de contas, ninguém nasce sabendo a arrumar a cama, lavar louça e etc.

A psicóloga Renata Bento, especialista em criança, adulto, adolescente e família, e membro da Sociedade Brasileira de Psicanálise do Rio de Janeiro, em entrevista ao site bebe.abril.com.br, explica o quanto é importante tentar contornar essas questões. “A criança pequena apresenta vontade e prazer em ajudar. Eventualmente, isso é negado a ela pelo fato de não fazer corretamente como um adulto faria, ou pelo tempo que pode demorar para concluir a tarefa, mas incentivar as crianças nas atividades domésticas contribui não só para a noção de responsabilidade, que será de acordo com cada idade, como também auxilia na construção da autonomia”, explica.

A psicóloga ainda ressalta que além desse desenvolvimento da independência do pequeno, que vai se sentindo capaz de realizar algumas tarefas, o que colabora no aprendizado da convivência compartilhada. “Ele aprende a partilhar num espaço onde todos contribuem e imprimem sua marca de alguma forma, desenvolvendo o sentimento de pertença, promovendo a responsabilidade e instalando a rotina, que é tão importante”, avalia.

Não tem essa de gênero…

É importante também estimular as tarefas para ambos os gêneros. Nada disso que louça e roupa quem lava é mulher, e quem carpe o pátio é homem. O aprendizado começa cedo e é função dos pais a combater os preconceitos, pois o exemplo também vem de casa. A mãe e o pai devem dividir tarefas e dar o exemplo na hora de executá-las. Enquanto o pai faz o almoço, a mãe pode colocar o lixo, e vice-versa. Nada dessa história de que na festinha da escola meninos levam refrigerante e meninas bolos e salgadinhos. Dê o exemplo cedo para se orgulhar mais tarde!

Lembrando que  brincar é muito importante para o desenvolvimento dos pequenos, assim descansar e frequentar a escola. As crianças precisam ter tempo de fazer tudo isso sem serem sobrecarregados.

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