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40 anos da primeira fertilização in vitro

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Em 2018, completa-se 40 anos do nascimento do primeiro bebê por fertilização in vitro. Foi na cidade de Oldham, na Inglaterra, que em 25 de julho de 1978, nasceu Louise Brown, o primeiro ser humano que veio ao mundo por meio do método, o primeiro bebê-proveta.

Na época, os meios de comunicação de todos os cantos do mundo faziam a cobertura da técnica pioneira, liderada pelos médicos Robert Edwards e Patrick Steptoe. Hoje, cerca de oito milhões de pessoas são concebidas em laboratório. É o que mostra estudo recente divulgado no 34° Congresso da Sociedade Europeia de Reprodução Humana (SERH), que aconteceu em Barcelona, na Espanha. No Brasil, só em 2017, foram feitas cerca de 40 mil fertilizações in vitro. O primeiro bebê-proveta brasileiro foi a paranaense Ana Paula Bettencourt Caldeira, que nasceu em São José dos Pinhais, no dia 7 de outubro de 1984.

Tudo começa com a estimulação da ovulação na mulher por meio de hormônios durante oito ou 12 dias, posteriormente os óvulos maduros são retirados e a fecundação pelo espermatozoide acontece em laboratório (fora do organismo). Após a fecundação, formam-se os embriões. Alguns dias depois, avalia-se quantos deles se desenvolveram e são viáveis para implantação no útero da paciente e, possivelmente, gerar um bebê. Mas não é qualquer óvulo ou espermatozoide (genericamente chamados gametas) que são escolhidos para o procedimento. “Eles são postos à prova em várias etapas do processo e só os gametas com maior chance de fecundar chegam às finais”, ressalta o médico Arnaldo Cambiaghi, diretor do Instituto Paulista de Ginecologia e Obstetrícia, em entrevista a Revista Superinteressante. Gravidez tardia e complicações na fertilidade masculina ou feminina estão entre as indicações para a fertilização in vitro.

A cantora Ivete Sangalo em entrevista ao programa Fantástico, da Rede Globo, revelou que recorreu a técnica para o nascimento de suas gêmeas. De acordo com Ivete, que tem 46 anos, a decisão foi tomada após duas tentativas malsucedidas, a primeira em razão de uma gravidez ectópica (fora do útero) e a segunda por sofrer um aborto espontâneo.

Relatório divulgado no primeiro semestre deste ano pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), informa que o número de embriões produzidos pelas técnicas de fertilização in vitro criopreservados (congelados) nas clínicas de Reprodução Humana Assistida voltou a crescer. Só em 2017, em relação ao ano anterior, se obteve o registro de 78.216 embriões congelados. O aumento diz respeito a cerca de 17% da utilização dessa técnica no Brasil. As informações estão no 11º Relatório do Sistema Nacional de Produção de Embriões (SisEmbrio), que faz uma radiografia dos serviços de reprodução humana assistida no país.

De acordo com a Anvisa, o Brasil tem 166 serviços de reprodução assistida cadastrados pela Agência que fazem o trabalho de coleta de óvulos, inseminação do espermatozoide no óvulo e transferência do embrião para o útero.

O bebê pode nascer pelos meios naturais, ou por fertilização in vitro, mas todos desejam a mesma coisa: que venha com saúde!

PRODUTO CADASTRADO NA ANVISA SOB Nº 80584310007